Depois de ver as respostas de vocês no outro tópico e depois de ter lido uma discussão sobre o assunto em outro fórum, eu me dei conta que esse é um tema muito pertinente para se discutir em um fórum como este. Então resolvi abrir um tópico dedicado a esse assunto, que sempre dá o que falar!
Como foi a apresentação de vocês no Exército? Tiveram que tirar ficar pelados na frente de todo mundo durante o exame médico ou foi algo mais tranquilo? Chegaram a fazer alguma "preparação" para esse momento? Contem como foi a experiência de vocês. Quem quiser, diga também em que ano foi, já que os procedimentos costumar mudar com o passar do tempo.
Apresentação no Exército
- Lucas S
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- Registrado em: Sáb 17 Ago 2024, 17:27
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Re: Apresentação no Exército
Eu já contei a minha experiência de forma bem resumida no outro tópico, mas aqui eu tenho como entrar em mais detalhes.
O meu alistamento foi no ano de 2005 e sem dúvidas o meu maior temor era o exame médico. Primeiro porque havia uma conversa de que era necessário ficar pelado enquanto era examinado e, segundo porque não me parecia ser uma boa ideia ser examinado com outras pessoas "assistindo"! Conversando com um cara um pouco mais velho do que eu, que tinha passado por isso dois anos antes, ele disse que foi tranquilo. Ele contou que ninguém precisou ficar pelado, mas seminu. Que a única situação que deixou ele um tanto constrangido foi que, quando o pessoal tirou a roupa, estavam todos de sunga, menos ele, que era o único ali que estava de cueca. Isso meio que me tranquilizou um pouco, mas ainda assim precisava levar em consideração que ele era de outro estado e que por aqui as coisas poderiam ser diferentes.
Chegado o dia, compareci no quartel no início da manhã e foram iniciados os procedimentos. Primeiro fomos para uma espécie de "sala de aula", onde tivemos que fazer alguns testes escritos, como se fossem exames psicotécnicos, bem fáceis. Depois, um a um, passamos por uma entrevista com o tenente, que fazia algumas perguntas sobre nós. Então era chegada a hora de ir para o "temido" exame médico. Primeiro ficamos em uma espécie de "antessala" onde um dos soldados passou examinando os nossos dentes. Algo bem superficial, onde ele só pedia para abrirmos a boca e ele fazia uma inspeção visual com uma lanterninha. Terminada essa fase, era chegada a hora de ir para o exame.
Entramos em uma sala grande, onde o médico se apresentou e disse para nos posicionarmos lado a lado, só de cueca e meia. Aí ele passaria de um em um examinando. Felizmente não ia precisar ficar pelado, mas ainda assim foi meio estranho ficar com tão pouca roupa diante de vários desconhecidos (havia conhecidos também, pois gente que tinha estudado na mesma escola que eu também estava ali). Mas, OK, estava todo mundo "no mesmo barco", então não tinha muito o que reclamar. Mas tenho que admitir que eu senti uma certa "inferioridade" ali. Eu sempre fui magro, mas naquela época eu era muito mais. Os caras que estavam ao meu redor tinham o corpo muito mais desenvolvido que o meu, tanto em relação ao porte físico quanto à presença de pelos no corpo. Para piorar, estava frio, o que fez eu me encolher mais ainda. Eu estava me sentindo "uma criança" perto daqueles caras. Custava a acreditar que todos ali tínhamos a mesma idade.
Pensar em tudo isso me deixou um tanto distraído em relação ao que estava acontecendo ali, quando eu me dei conta que era melhor prestar atenção em como os exames eram feitos, para eu me preparar quando chegasse a minha vez. Olhei para o lado e vi, bem de relance, um cara "guardando" o pinto para dentro da cueca! De início, achei que ele estava apenas ajustando a cueca e acabou, por acidente, mostrando mais do que gostaria. Até que eu ouço o médico falar para o cara seguinte: "Agora abaixe a cueca!". Aí que eu entendi que o cara anterior, na verdade, tinha abaixado a cueca ao comando do médico e estava vestindo-a de volta quando eu tinha olhado. E que todos iriam ter que abaixar a cueca durante o exame! "PQP!", pensei, "ainda tem isso?"! O pior é que, com isso, comecei a ter um "princípio de ereção"! Na hora pensei: "NÃO! Eu não posso ter uma ereção aqui! Estou só de cueca e vai ficar visível"! Usei toda a "força" do meu pensamento para conseguiu "deter" aquela ereção. Procurei me distrair e não olhar muito para o que estava acontecendo ali.
Quando chegou a minha vez, o médico fez uma inspeção visual no meu corpo, ouviu com o estetoscópio e me pediu para abaixar a cueca. Abaixei de uma vez só, mas não tive nem coragem de olhar para baixo! Aí ele pediu para assoprar as costas da mão sem deixar o ar sair, para contrair a musculatura subabdominal e fazer aquele exame para ver se eu tinha alguma hérnia. Terminado o procedimento, ele me liberou e falou que eu já poderia me vestir. Em seguida eu tive que ir para uma fila onde se fazia o exame de vista, depois para uma outra fila para fazer o teste de força e, por fim, uma última fila para tirar as medidas do corpo para o fardamento. Pronto, estava superada aquela etapa que mais me colocava medo! Depois de uma longa espera, fizemos mais um teste escrito e estávamos liberados.
Só que não tinha acabado ainda! Pediram para que voltássemos lá, na data especificada no certificado, para fazer uma bateria de testes físicos para servir no NPOR. Quem servisse ali teria direito a um salário maior e alguns benefícios. Mas havia poucas vagas. Os testes físicos, feitos em dois dias, consistiriam em corrida de 100 metros, flexões de braço, salto sobre barra e corrida de 2.000 metros. Foi pedido para que levássemos camiseta, bermuda, tênis apropriado para corrida, além de toalha e sabonete. Ou seja, depois do teste físico, seria necessário tomar banho lá. Mas, até então, eu estava tranquilo. Em casa, depois de eu informar o meu pai sobre isso, a minha tranquilidade acabou quando ele me falou "Lá o banho é coletivo"! Pronto, ferrou! Agora era certeza que eu teria que ficar pelado junto com os outros. O meu maior receio era, de novo, eu acabar tendo uma ereção na presença de todo mundo. Seria constrangedor para mim se isso acontecesse, pois o pessoal poderia pensar que eu estava sentindo alguma atração por outros homens.
Chegou o primeiro dia dos testes e fomos encaminhados para um dos dormitórios, onde poderíamos fazer a troca de roupa. Foi a primeira vez que troquei de roupa na frente de outros caras, mas, depois de ter ficado só de cueca no exame médico eu já não estava tão incomodado. Já com a roupa adequada, fizemos a corrida de 100 metros e as flexões. Não acostumado a fazer atividades físicas e com um péssimo condicionamento físico, o meu desempenho nesses testes foi muito ruim, o pior de todos, mas ainda assim fui considerado apto. Terminado os testes, era chegada a temida hora do banho. Ou... não? O soldado que estava encarregado de conduzir os testes nos disse que poderíamos tomar banho se quiséssemos, mas que provavelmente não daria tempo. No fim, ninguém foi para o banho e assim eu "escapei" de ter que tomar banho junto com outros caras! Mais sorte do que juízo, como se diz, hahaha!
No dia seguinte era para ter sido dado continuidade aos testes físicos, mas estava chovendo muito forte e resolveram transferir as atividades para outra data, na semana seguinte. No dia combinado, voltamos lá mais uma vez, nos trocamos e fomos para as atividades. Era para termos feito os testes de salto primeiro, mas a estrutura ainda não estava pronta então fomos para a corrida de 2 mil metros. Lembram que eu disse que, por falta de condicionamento físico, eu fui muito mal na corrida de 100 metros? Então, já dá para imaginar o que aconteceu comigo nessa corrida 20x mais longa! Para ajudar, começou a chover bem na hora da corrida, que consistia em darmos duas voltas ao redor das instalações do quartel. Todo o pessoal me ultrapassou e eu fui ficando cada vez mais para trás, com cada vez menos força nas pernas. Um soldado que acompanhava a corrida perguntou se eu queria parar e eu disse que não, que iria até o fim. Para encurtar a história, com muito custo consegui cumprir os 2 mil metros terminando a corrida um último, mais de um minuto atrasado! As minhas pernas doíam tanto que, no dia seguinte, eu não conseguia sair da cama de tanta dor e levou quase uma semana para as dores passarem totalmente! Depois da corrida, teve o salto sobre a barra, que eu não prestei atenção em como fazia e fiz de qualquer jeito, até porque eu estava muito cansado e queria que aquilo acabasse logo. Terminado tudo isso, fomos até o dormitório trocar de roupa de novo. A chuva não tinha dado trégua e eu estava completamente ensopado. Até a minha cueca estava encharcada e eu teria que trocar. Mas quem disse que eu tive coragem de trocar de cueca na frente dos outros? Eu não vi ninguém trocando e não achei jeito de fazer isso discretamente. Resultado, troquei só a roupa e fiquei com a cueca molhada até chegar em casa!
Depois de tudo isso, tivemos que voltar lá mais uma vez, onde perguntaram se eu queria servir. Respondi que não e fui dispensado.
O meu alistamento foi no ano de 2005 e sem dúvidas o meu maior temor era o exame médico. Primeiro porque havia uma conversa de que era necessário ficar pelado enquanto era examinado e, segundo porque não me parecia ser uma boa ideia ser examinado com outras pessoas "assistindo"! Conversando com um cara um pouco mais velho do que eu, que tinha passado por isso dois anos antes, ele disse que foi tranquilo. Ele contou que ninguém precisou ficar pelado, mas seminu. Que a única situação que deixou ele um tanto constrangido foi que, quando o pessoal tirou a roupa, estavam todos de sunga, menos ele, que era o único ali que estava de cueca. Isso meio que me tranquilizou um pouco, mas ainda assim precisava levar em consideração que ele era de outro estado e que por aqui as coisas poderiam ser diferentes.
Chegado o dia, compareci no quartel no início da manhã e foram iniciados os procedimentos. Primeiro fomos para uma espécie de "sala de aula", onde tivemos que fazer alguns testes escritos, como se fossem exames psicotécnicos, bem fáceis. Depois, um a um, passamos por uma entrevista com o tenente, que fazia algumas perguntas sobre nós. Então era chegada a hora de ir para o "temido" exame médico. Primeiro ficamos em uma espécie de "antessala" onde um dos soldados passou examinando os nossos dentes. Algo bem superficial, onde ele só pedia para abrirmos a boca e ele fazia uma inspeção visual com uma lanterninha. Terminada essa fase, era chegada a hora de ir para o exame.
Entramos em uma sala grande, onde o médico se apresentou e disse para nos posicionarmos lado a lado, só de cueca e meia. Aí ele passaria de um em um examinando. Felizmente não ia precisar ficar pelado, mas ainda assim foi meio estranho ficar com tão pouca roupa diante de vários desconhecidos (havia conhecidos também, pois gente que tinha estudado na mesma escola que eu também estava ali). Mas, OK, estava todo mundo "no mesmo barco", então não tinha muito o que reclamar. Mas tenho que admitir que eu senti uma certa "inferioridade" ali. Eu sempre fui magro, mas naquela época eu era muito mais. Os caras que estavam ao meu redor tinham o corpo muito mais desenvolvido que o meu, tanto em relação ao porte físico quanto à presença de pelos no corpo. Para piorar, estava frio, o que fez eu me encolher mais ainda. Eu estava me sentindo "uma criança" perto daqueles caras. Custava a acreditar que todos ali tínhamos a mesma idade.
Pensar em tudo isso me deixou um tanto distraído em relação ao que estava acontecendo ali, quando eu me dei conta que era melhor prestar atenção em como os exames eram feitos, para eu me preparar quando chegasse a minha vez. Olhei para o lado e vi, bem de relance, um cara "guardando" o pinto para dentro da cueca! De início, achei que ele estava apenas ajustando a cueca e acabou, por acidente, mostrando mais do que gostaria. Até que eu ouço o médico falar para o cara seguinte: "Agora abaixe a cueca!". Aí que eu entendi que o cara anterior, na verdade, tinha abaixado a cueca ao comando do médico e estava vestindo-a de volta quando eu tinha olhado. E que todos iriam ter que abaixar a cueca durante o exame! "PQP!", pensei, "ainda tem isso?"! O pior é que, com isso, comecei a ter um "princípio de ereção"! Na hora pensei: "NÃO! Eu não posso ter uma ereção aqui! Estou só de cueca e vai ficar visível"! Usei toda a "força" do meu pensamento para conseguiu "deter" aquela ereção. Procurei me distrair e não olhar muito para o que estava acontecendo ali.
Quando chegou a minha vez, o médico fez uma inspeção visual no meu corpo, ouviu com o estetoscópio e me pediu para abaixar a cueca. Abaixei de uma vez só, mas não tive nem coragem de olhar para baixo! Aí ele pediu para assoprar as costas da mão sem deixar o ar sair, para contrair a musculatura subabdominal e fazer aquele exame para ver se eu tinha alguma hérnia. Terminado o procedimento, ele me liberou e falou que eu já poderia me vestir. Em seguida eu tive que ir para uma fila onde se fazia o exame de vista, depois para uma outra fila para fazer o teste de força e, por fim, uma última fila para tirar as medidas do corpo para o fardamento. Pronto, estava superada aquela etapa que mais me colocava medo! Depois de uma longa espera, fizemos mais um teste escrito e estávamos liberados.
Só que não tinha acabado ainda! Pediram para que voltássemos lá, na data especificada no certificado, para fazer uma bateria de testes físicos para servir no NPOR. Quem servisse ali teria direito a um salário maior e alguns benefícios. Mas havia poucas vagas. Os testes físicos, feitos em dois dias, consistiriam em corrida de 100 metros, flexões de braço, salto sobre barra e corrida de 2.000 metros. Foi pedido para que levássemos camiseta, bermuda, tênis apropriado para corrida, além de toalha e sabonete. Ou seja, depois do teste físico, seria necessário tomar banho lá. Mas, até então, eu estava tranquilo. Em casa, depois de eu informar o meu pai sobre isso, a minha tranquilidade acabou quando ele me falou "Lá o banho é coletivo"! Pronto, ferrou! Agora era certeza que eu teria que ficar pelado junto com os outros. O meu maior receio era, de novo, eu acabar tendo uma ereção na presença de todo mundo. Seria constrangedor para mim se isso acontecesse, pois o pessoal poderia pensar que eu estava sentindo alguma atração por outros homens.
Chegou o primeiro dia dos testes e fomos encaminhados para um dos dormitórios, onde poderíamos fazer a troca de roupa. Foi a primeira vez que troquei de roupa na frente de outros caras, mas, depois de ter ficado só de cueca no exame médico eu já não estava tão incomodado. Já com a roupa adequada, fizemos a corrida de 100 metros e as flexões. Não acostumado a fazer atividades físicas e com um péssimo condicionamento físico, o meu desempenho nesses testes foi muito ruim, o pior de todos, mas ainda assim fui considerado apto. Terminado os testes, era chegada a temida hora do banho. Ou... não? O soldado que estava encarregado de conduzir os testes nos disse que poderíamos tomar banho se quiséssemos, mas que provavelmente não daria tempo. No fim, ninguém foi para o banho e assim eu "escapei" de ter que tomar banho junto com outros caras! Mais sorte do que juízo, como se diz, hahaha!
No dia seguinte era para ter sido dado continuidade aos testes físicos, mas estava chovendo muito forte e resolveram transferir as atividades para outra data, na semana seguinte. No dia combinado, voltamos lá mais uma vez, nos trocamos e fomos para as atividades. Era para termos feito os testes de salto primeiro, mas a estrutura ainda não estava pronta então fomos para a corrida de 2 mil metros. Lembram que eu disse que, por falta de condicionamento físico, eu fui muito mal na corrida de 100 metros? Então, já dá para imaginar o que aconteceu comigo nessa corrida 20x mais longa! Para ajudar, começou a chover bem na hora da corrida, que consistia em darmos duas voltas ao redor das instalações do quartel. Todo o pessoal me ultrapassou e eu fui ficando cada vez mais para trás, com cada vez menos força nas pernas. Um soldado que acompanhava a corrida perguntou se eu queria parar e eu disse que não, que iria até o fim. Para encurtar a história, com muito custo consegui cumprir os 2 mil metros terminando a corrida um último, mais de um minuto atrasado! As minhas pernas doíam tanto que, no dia seguinte, eu não conseguia sair da cama de tanta dor e levou quase uma semana para as dores passarem totalmente! Depois da corrida, teve o salto sobre a barra, que eu não prestei atenção em como fazia e fiz de qualquer jeito, até porque eu estava muito cansado e queria que aquilo acabasse logo. Terminado tudo isso, fomos até o dormitório trocar de roupa de novo. A chuva não tinha dado trégua e eu estava completamente ensopado. Até a minha cueca estava encharcada e eu teria que trocar. Mas quem disse que eu tive coragem de trocar de cueca na frente dos outros? Eu não vi ninguém trocando e não achei jeito de fazer isso discretamente. Resultado, troquei só a roupa e fiquei com a cueca molhada até chegar em casa!
Depois de tudo isso, tivemos que voltar lá mais uma vez, onde perguntaram se eu queria servir. Respondi que não e fui dispensado.
Re: Apresentação no Exército
Bom o meu alistamento foi no ano de 2004.
Bom, para contexto eu nunca gostei do Exército, nunca gostei da ideia da obrigação do alistamento militar, em modo geral nunca gostei de fazer coisas por ser obrigado a fazer.
Tinha pavor só de pensar em estar lá, ainda mais com notícias que pareciam na tv sobre os trotes do Exército, que resultavam em morte, tinha ainda mais convicção que não queria estar lá, nesse tipo de ambiente e que não era para mim, e por outras razões também. Porém, minha mãe queria, por que éramos somente eu e ela, ela via pelo lado financeiro da coisa.
Na minha época, foi fácil pois chegando lá no quartel, eles perguntavam quem queria servir ao Exército ou não, e para aqueles que não queriam, era só aguardar um representante do banco para pagar a carteira de reservista e ir embora. Pequeno detalhe, eu entrei no portão errado(hahahahahaha), e eu fui parar em grupo de homem( que pareciam bem mais velhos) errado, que meio que entendi que era a primeira vez deles também e que ia apresentar a cada mês no quartel, algo sim. Depois o cara( do Exército) falou na onde realmente era para a gente( tinha mais outro rapaz, não fui o único).
Anos depois um churrasqueiro (que era um ex-militar) que fez o churrasco na casa na onde minha mãe trabalhava, ela era empregada domestica, os dois conversaram, e eu dizendo que não quero, por mais que na época estava com dificuldade de arrumar um emprego, enfim, chega uma carta para mim, advinha da onde? sim, do Exército, fui lá, fiquei lá na fila, pegando chuva, a minha sorte, que fui dispensado, até pq na época estava fazendo novamente o terceiro ano do ensino médio pois eu tinha repetido de ano, foi devido a isso que não fiquei. Foi um alivio imenso.
Bom, para contexto eu nunca gostei do Exército, nunca gostei da ideia da obrigação do alistamento militar, em modo geral nunca gostei de fazer coisas por ser obrigado a fazer.
Tinha pavor só de pensar em estar lá, ainda mais com notícias que pareciam na tv sobre os trotes do Exército, que resultavam em morte, tinha ainda mais convicção que não queria estar lá, nesse tipo de ambiente e que não era para mim, e por outras razões também. Porém, minha mãe queria, por que éramos somente eu e ela, ela via pelo lado financeiro da coisa.
Na minha época, foi fácil pois chegando lá no quartel, eles perguntavam quem queria servir ao Exército ou não, e para aqueles que não queriam, era só aguardar um representante do banco para pagar a carteira de reservista e ir embora. Pequeno detalhe, eu entrei no portão errado(hahahahahaha), e eu fui parar em grupo de homem( que pareciam bem mais velhos) errado, que meio que entendi que era a primeira vez deles também e que ia apresentar a cada mês no quartel, algo sim. Depois o cara( do Exército) falou na onde realmente era para a gente( tinha mais outro rapaz, não fui o único).
Anos depois um churrasqueiro (que era um ex-militar) que fez o churrasco na casa na onde minha mãe trabalhava, ela era empregada domestica, os dois conversaram, e eu dizendo que não quero, por mais que na época estava com dificuldade de arrumar um emprego, enfim, chega uma carta para mim, advinha da onde? sim, do Exército, fui lá, fiquei lá na fila, pegando chuva, a minha sorte, que fui dispensado, até pq na época estava fazendo novamente o terceiro ano do ensino médio pois eu tinha repetido de ano, foi devido a isso que não fiquei. Foi um alivio imenso.